Physalis

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Physalis

Physalis

Physalis peruviana

Fruta exótica conhecida por seu sabor agridoce e alto valor nutritivo, protegida por um cálice que lembra uma lanterna chinesa.
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Physalis (Physalis peruviana)

O que é?

A Physalis (Physalis peruviana) é uma planta herbácea perene pertencente à família Solanaceae, mesma família do tomate e da batata.

Originária dos Andes, especialmente do Peru, esta espécie é conhecida por seus pequenos frutos amarelo-alaranjados envolvidos por um cálice em forma de lanterna.

Distribuição e Habitat

Nativa da América do Sul, especialmente da região andina do Peru, Chile e Colômbia.

Atualmente é cultivada em diversos países com clima subtropical e temperado, incluindo diversas regiões do Brasil, principalmente no Sul e Sudeste.

Adapta-se bem a altitudes entre 1.500 e 3.000 metros, mas no Brasil tem mostrado boa adaptação em diversas regiões com diferentes altitudes.

Características Botânicas

Descrição morfológica

Planta herbácea, semi-arbustiva, que pode atingir entre 1 e 2 metros de altura.

Possui caule ereto, ramificado e pubescente (com pelos).

Folhas simples, alternadas, cordiformes (formato de coração), com bordas denteadas e superfície levemente pilosa.

Flores solitárias, hermafroditas, amarelas com manchas roxas no centro.

O fruto é uma baga globosa de 1,5 a 2 cm de diâmetro, amarelo-alaranjado quando maduro, envolvido por um cálice acrescente que o protege.

O cálice é a característica mais distintiva da planta, formando uma estrutura semelhante a uma lanterna chinesa que envolve completamente o fruto.

Ciclo de vida e sazonalidade

Planta perene que pode ser cultivada como anual em regiões de clima mais frio.

O ciclo completo, do plantio à primeira colheita, dura aproximadamente 90 a 120 dias.

Em clima tropical e subtropical brasileiro, pode produzir durante todo o ano, com pico de produção no verão e outono.

Nas regiões Sul e Sudeste, o período ideal de plantio é entre agosto e outubro.

A planta pode produzir por até 3 anos, mas a qualidade e quantidade dos frutos tendem a diminuir após o segundo ano.

Usos e Benefícios

Benefícios para a saúde

Alto teor de antioxidantes, especialmente carotenoides e vitamina C, que combatem os radicais livres.

Rica fonte de vitaminas A, B e C, além de minerais como ferro, fósforo e zinco.

Contém compostos bioativos com propriedades anti-inflamatórias e hepatoprotetoras.

Os frutos são baixos em calorias e possuem alto teor de fibras, auxiliando no controle do peso e saúde digestiva.

Estudos indicam potencial efeito hipoglicêmico, auxiliando no controle da diabetes tipo 2.

Aplicações ornamentais e alimentícias

Os frutos são consumidos in natura, em saladas de frutas ou como decoração de sobremesas.

Muito utilizada na confeitaria gourmet para preparação de geleias, compotas, sorvetes e molhos.

O cálice desidratado tem valor ornamental, sendo usado em arranjos florais e decorações.

As folhas, embora menos conhecidas, podem ser utilizadas em infusões medicinais tradicionais.

No paisagismo, a planta é valorizada por seus cálices decorativos e pode ser cultivada em jardins comestíveis.

Cultivo e Produtividade

Requisitos de solo e clima

Preferência por solos bem drenados, férteis, ricos em matéria orgânica, com pH entre 5,5 e 6,8.

Desenvolve-se melhor em climas temperados a subtropicais, com temperaturas entre 15°C e 25°C.

Sensível a geadas severas e temperaturas acima de 30°C por períodos prolongados.

Necessita de exposição solar plena, mas tolera meia-sombra em regiões mais quentes.

Requer irrigação regular, mas não tolera encharcamento, que pode causar doenças radiculares.

Produtividade por planta e por safra

Cada planta pode produzir entre 2 e 3 kg de frutos por safra em condições ideais.

Em cultivos comerciais bem manejados, a produtividade pode chegar a 10-15 toneladas por hectare.

A produção inicia aproximadamente 5 a 6 meses após o plantio, estendendo-se por vários meses.

A colheita é escalonada, com os frutos sendo coletados 2 a 3 vezes por semana durante o período produtivo.

O pico de produtividade ocorre no segundo ano de cultivo, declinando significativamente após o terceiro ano, quando geralmente se renova a cultura.

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Guias de Manejo

Nenhum guia disponível para esta espécie ainda.

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