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Como adubar Caju?

Guia completo sobre adubação do cajueiro em diferentes fases de desenvolvimento, com recomendações de nutrientes e técnicas de aplicação.
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Como adubar Caju?

Objetivo e Vantagens

A adubação adequada do cajueiro é fundamental para garantir plantas vigorosas, produtivas e resistentes a pragas e doenças, resultando em maior rendimento e qualidade dos pseudofrutos e castanhas.

Esta prática corrige deficiências nutricionais do solo, fornecendo os elementos essenciais nas quantidades e proporções adequadas para cada fase de desenvolvimento da planta.

Uma nutrição equilibrada promove maior pegamento de flores, reduz a queda prematura de frutos e melhora as características organolépticas do pseudofruto e o rendimento industrial da castanha.

A adubação bem conduzida aumenta a vida útil produtiva do pomar, diminui a alternância de produção (safras irregulares) e melhora a resistência da planta a estresses ambientais.

A aplicação racional de fertilizantes, baseada em análises de solo e foliar, também contribui para a sustentabilidade do sistema produtivo, reduzindo custos e minimizando impactos ambientais negativos.

Materiais e Ferramentas Necessárias

Kit para coleta de amostras de solo: trado, balde plástico limpo, sacos plásticos e etiquetas para identificação.

Balança para pesagem precisa dos fertilizantes.

Adubos minerais: ureia ou sulfato de amônio (fonte de N), superfosfato simples ou triplo (fonte de P), cloreto de potássio (fonte de K).

Fertilizantes formulados NPK em diferentes proporções conforme a fase da cultura.

Adubos orgânicos: esterco bovino, ovino ou caprino bem curtido, composto orgânico ou torta de mamona.

Corretivos de acidez: calcário dolomítico ou calcítico, conforme análise do solo.

Fontesde micronutrientes: FTE BR-12, sulfato de zinco, sulfato de cobre, ácido bórico, entre outros.

Enxada, enxadão ou sulcador para abertura dos berços ou sulcos de adubação.

Passo a Passo Detalhado

Preparação inicial

Realize a análise do solo da área de plantio ou do pomar estabelecido, coletando amostras na profundidade de 0-20 cm e 20-40 cm, seguindo metodologia recomendada para amostragem.

Interprete os resultados da análise do solo com auxílio de um agrônomo, identificando as deficiências e excessos de nutrientes, além do nível de acidez.

Elabore um plano de adubação específico para seu pomar, considerando a análise do solo, a idade das plantas, a produtividade esperada e as condições climáticas da região.

Calcule a quantidade de corretivos (calcário) necessária para correção da acidez do solo, aplicando-os pelo menos 60-90 dias antes do plantio ou no período pós-colheita para pomares estabelecidos.

Adquira fertilizantes de boa qualidade, de fornecedores confiáveis e com garantia de procedência, observando a concentração de nutrientes indicada na embalagem.

Principais cuidados durante o processo

Adubação de Plantio (na cova):
Prepare covas com dimensões de 60 x 60 x 60 cm, separando a terra da camada superficial (0-20 cm) da camada subsuperficial (20-40 cm).

Misture à terra superficial 10-20 litros de esterco bem curtido, 300-500g de superfosfato simples, 100g de cloreto de potássio e 50g de FTE BR-12 (fonte de micronutrientes).

Preencha a cova com esta mistura e aguarde 15-30 dias antes do plantio para que os fertilizantes reajam com o solo e não causem danos às raízes da muda.

Adubação de Formação (1º ao 3º ano):
Distribua os fertilizantes em círculo (coroamento), a uma distância de 20-30 cm do caule no primeiro ano, aumentando gradativamente esta distância conforme o crescimento da planta.

Divida a adubação anual em três aplicações: início, meio e fim do período chuvoso para maximizar o aproveitamento dos nutrientes, especialmente em solos arenosos.

1º ano: 100g de ureia, 200g de superfosfato simples e 100g de cloreto de potássio por planta, divididos em três aplicações.

2º ano: 200g de ureia, 300g de superfosfato simples e 200g de cloreto de potássio por planta, divididos em três aplicações.

3º ano: 300g de ureia, 400g de superfosfato simples e 300g de cloreto de potássio por planta, divididos em três aplicações.

Adubação de Produção (a partir do 4º ano):
Aplique os fertilizantes em faixa circular, na projeção da copa ou um pouco além dela, onde se concentra a maior parte das raízes absorventes.

Realize a adubação em duas etapas principais: uma no início do período chuvoso (2/3 do nitrogênio e potássio, todo o fósforo) e outra no meio do período chuvoso (1/3 restante de nitrogênio e potássio).

Quantidades recomendadas para cajueiros em plena produção (valores anuais por planta, a serem ajustados conforme análise do solo e produtividade esperada):

  • Cajueiro anão-precoce: 400-600g de ureia, 400-600g de superfosfato simples e 300-500g de cloreto de potássio.
  • Cajueiro comum: 800-1.200g de ureia, 800-1.200g de superfosfato simples e 600-1.000g de cloreto de potássio.

Incorpore levemente os fertilizantes ao solo após a aplicação, evitando danificar as raízes superficiais, e irrigue caso não haja previsão de chuva nos dias seguintes.

Cuidados Complementares

Realize adubação orgânica complementar anualmente, aplicando 20-40 litros de esterco curtido ou composto orgânico por planta na projeção da copa, preferencialmente no início do período chuvoso.

Mantenhia um programa de análise foliar a cada dois anos para avaliação mais precisa do estado nutricional das plantas, coletando folhas maduras do penúltimo fluxo de crescimento.

Observe os sintomas visuais de deficiências nutricionais nas folhas e frutos para identificar precocemente problemas específicos que exijam correção imediata.

Em solos com pH muito ácido (abaixo de 5,0), realize calagem a cada 3-4 anos, aplicando o calcário em faixa na projeção da copa e um pouco além, incorporando levemente.

Em sistemas irrigados, considere a fertirrigação como método mais eficiente de fornecimento de nutrientes, dividindo as doses em aplicações mais frequentes e em menores quantidades.

Dicas de Otimização e Erros Comuns

Em solos arenosos, prefira fontes de nitrogênio menos sujeitas à lixiviação, como o sulfato de amônio, e aumente a frequência de aplicação, dividindo em mais parcelas.

Utilize adubos de liberação controlada em regiões com período chuvoso muito intenso, para reduzir perdas por lixiviação e aumentar a eficiência da adubação.

Em caso de deficiência de micronutrientes, identificada por análise foliar ou sintomas visuais, realize adubação foliar complementar, especialmente para zinco, boro e cobre, que são os mais limitantes para o cajueiro.

Evite o erro comum de aplicar fertilizantes em períodos muito secos sem irrigação complementar, pois a falta de umidade impede a dissolução e absorção dos nutrientes, podendo ainda causar queima das raízes.

Não concentre os fertilizantes próximos ao tronco das plantas adultas, pois nesta região há poucas raízes absorventes – distribua-os na projeção da copa e um pouco além.

Excesso de nitrogênio estimula o crescimento vegetativo excessivo em detrimento da produção de frutos e aumenta a susceptibilidade a pragas e doenças – mantenha o equilíbrio nutricional.

O cajueiro é uma planta sensível ao excesso de sais no solo, portanto, evite superdosagens de fertilizantes, especialmente em solos com baixa capacidade de troca catiônica ou em regiões áridas.

Ajuste o programa de adubação conforme a resposta das plantas, aumentando ou reduzindo doses de acordo com o vigor vegetativo, aspecto das folhas e nível de produção observados no ciclo anterior.

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Informações Adicionais

  • Parte do guia: Como plantar Caju?
  • Espécie: Caju

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Sobre Esta Técnica de Manejo

Esta técnica para Caju (Anacardium occidentale) faz parte do nosso esforço para fornecer informações práticas e acessíveis aos agricultores familiares. A técnica foi desenvolvida com base em práticas agrícolas sustentáveis e pode ser adaptada para diferentes condições de cultivo e recursos disponíveis.

Nosso objetivo é contribuir para o aumento da produtividade e sustentabilidade da agricultura familiar, promovendo técnicas que respeitem o meio ambiente e otimizem o uso dos recursos naturais. Esperamos que esta técnica seja útil para sua produção agrícola e contribua para o desenvolvimento rural sustentável.

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