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Como adubar Banana?

Guia completo sobre a adubação de bananeiras, abordando as necessidades nutricionais, tipos de fertilizantes, épocas e métodos de aplicação para máxima produtividade e qualidade dos frutos.
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Como adubar Banana?

Objetivo e Vantagens

A adubação adequada da bananeira é fundamental para garantir altas produtividades, frutos de qualidade e longevidade do bananal, sendo uma das práticas culturais de maior impacto econômico.

A bananeira é uma planta exigente em nutrientes, especialmente potássio, nitrogênio e magnésio, extraindo grandes quantidades do solo em ciclos relativamente curtos.

Uma estratégia correta de adubação reduz significativamente problemas como menor tamanho de cachos, amadurecimento irregular, frutos pequenos e plantas suscetíveis a pragas e doenças.

Proporciona maior eficiência no uso da água e outros insumos, maximizando o retorno sobre o investimento e a sustentabilidade do sistema produtivo.

O manejo nutricional adequado melhora a tolerância das plantas a condições adversas como períodos de seca, baixas temperaturas e ataques de pragas e doenças.

Materiais e Ferramentas Necessárias

Análise de solo atualizada (realizada anualmente) para determinar as necessidades de correção e adubação.

Análise foliar complementar (recomendada a cada seis meses) para ajuste fino da adubação.

Calculadora ou aplicativo para cálculo das doses de nutrientes conforme recomendações técnicas para a variedade cultivada.

Fertilizantes nitrogenados: ureia (45% N), sulfato de amônio (20% N), nitrato de amônio (33% N) ou formulações NPK balanceadas.

Fertilizantes fosfatados: superfosfato simples (18% P₂O₅), superfosfato triplo (42% P₂O₅) ou termofosfatos.

Fertilizantes potássicos: cloreto de potássio (60% K₂O) ou sulfato de potássio (50% K₂O).

Corretivos de acidez: calcário dolomítico ou calcítico, dependendo da necessidade de magnésio.

Micronutrientes: formulações contendo boro, zinco, cobre e manganês, preferencialmente quelatizados para aplicação foliar.

Passo a Passo Detalhado

Preparação inicial

Realize a análise de solo pelo menos três meses antes do plantio ou anualmente em bananais estabelecidos.

Interprete corretamente os resultados, observando especialmente os níveis de pH (ideal 5,5-6,5), saturação por bases (60-70%), teores de potássio, cálcio e magnésio.

Calcule a necessidade de calagem conforme o método de saturação por bases, aplicando calcário dolomítico para elevar a saturação ao valor desejado.

Defina o plano de adubação com base na análise de solo, produtividade esperada e exigências da variedade cultivada, preferencialmente com orientação técnica especializada.

Adquira os fertilizantes necessários para toda a safra, armazenando-os adequadamente em local seco, coberto e isolado do solo.

Principais cuidados durante o processo

Adubação de Plantio:

Após a calagem e incorporação do calcário (mínimo 30 dias antes), prepare as covas ou sulcos de plantio.

Aplique por cova: 300g de superfosfato simples, 50g de FTE BR-12 (micronutrientes) e 10-20 litros de composto orgânico ou esterco bovino curtido.

Misture bem os adubos com o solo da cova antes do plantio, evitando contato direto dos fertilizantes com as raízes da muda.

Em solos arenosos, divida a dose de fósforo, aplicando metade no plantio e o restante 3-4 meses depois para reduzir a fixação.

Em solos muito pobres, adicione 100g de sulfato de amônio ou 50g de ureia por cova, cobrindo com uma camada fina de solo antes do plantio da muda.

Adubação de Crescimento (1º ano):

Inicie a adubação de cobertura 60 dias após o plantio, quando as plantas já estiverem estabelecidas com novas raízes.

Aplique mensalmente 50g de ureia (ou 100g de sulfato de amônio) e 30g de cloreto de potássio por planta nos primeiros seis meses.

Nos seis meses seguintes, aumente para 70g de ureia e 60g de cloreto de potássio por planta, aplicados a cada 45 dias.

Distribua os fertilizantes em semicírculo ao redor da planta, a aproximadamente 30-50 cm do pseudocaule, aumentando a distância conforme o crescimento.

Em períodos de seca, incorpore levemente os fertilizantes ou realize a aplicação antes de uma irrigação para melhor aproveitamento.

Adubação de Produção (a partir do 2º ano):

Aplique 4-6 parcelas anuais de N e K, concentrando maiores doses no período chuvoso ou com irrigação regular.

Doses referenciais por touceira/ano: 250-350g de N (550-780g de ureia), 30-50g de P₂O₅ (170-280g de superfosfato simples) e 600-900g de K₂O (1.000-1.500g de cloreto de potássio).

Aplique os fertilizantes em semicírculo na projeção da copa das plantas, do lado onde estão surgindo os filhotes.

Em sistemas irrigados, considere a fertirrigação para maior eficiência, fracionando as doses em aplicações semanais ou quinzenais.

Realizar adubações foliares complementares com micronutrientes (especialmente zinco e boro) durante períodos de crescimento ativo e formação do cacho.

Cuidados Complementares

Monitoramento nutricional: observe sintomas visuais de deficiências como amarelecimento em forma de V invertido (nitrogênio), folhas verde-escuras com bordas amareladas (potássio) ou clorose internerval (magnésio).

Acidez do solo: realize nova calagem a cada 2-3 anos, pois a aplicação contínua de fertilizantes nitrogenados acidifica o solo progressivamente.

Adubação orgânica: aplique anualmente 20-30 litros de composto orgânico ou esterco curtido por touceira, distribuídos em semicírculo, para melhorar a estrutura do solo e o aproveitamento dos fertilizantes minerais.

Cobertura morta: mantenha os restos vegetais da desfolha e desbaste como cobertura ao redor das plantas, para conservar umidade, adicionar matéria orgânica e reduzir a temperatura do solo.

Adubação pós-colheita: após a colheita do cacho, aplique uma dose extra de nitrogênio e potássio para recuperação da planta e desenvolvimento dos filhotes selecionados.

Dicas de Otimização e Erros Comuns

Equilíbrio entre nutrientes: mantenha a relação K:N entre 1,5:1 e 3:1, dependendo da fase de desenvolvimento, sendo mais rica em potássio durante a frutificação.

Parcelamento correto: nunca aplique doses anuais de uma só vez, pois além do desperdício por lixiviação, pode causar salinização e toxidez às plantas.

Erro comum: adubação inadequada com fósforo - embora a bananeira extraia menos fósforo que outros nutrientes, sua deficiência limita severamente o desenvolvimento radicular e a eficiência no uso de outros nutrientes.

Atenção à salinidade: em regiões áridas ou sob irrigação intensiva, monitore a condutividade elétrica do solo, pois a bananeira é sensível à salinização.

Adaptação regional: ajuste as recomendações de adubação às condições locais de solo e clima - bananais do Nordeste brasileiro geralmente requerem mais potássio e magnésio, enquanto os do Sul necessitam mais atenção ao nitrogênio e micronutrientes.

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Informações Adicionais

  • Parte do guia: Como plantar Banana?
  • Espécie: Banana

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Sobre Esta Técnica de Manejo

Esta técnica para Banana (Musa spp.) faz parte do nosso esforço para fornecer informações práticas e acessíveis aos agricultores familiares. A técnica foi desenvolvida com base em práticas agrícolas sustentáveis e pode ser adaptada para diferentes condições de cultivo e recursos disponíveis.

Nosso objetivo é contribuir para o aumento da produtividade e sustentabilidade da agricultura familiar, promovendo técnicas que respeitem o meio ambiente e otimizem o uso dos recursos naturais. Esperamos que esta técnica seja útil para sua produção agrícola e contribua para o desenvolvimento rural sustentável.

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